Na manhã desta segunda, dia 26, uma equipe da agência espanhola de notícias EFE, quarta maior agência de notícias do mundo, esteve no Instituto Vital Brazil e na Fazenda Vital Brazil para gravar uma matéria sobre a pesquisa do soro anticovid. Além de imagens do controle de qualidade, dos cavalos e do plasma hiperimune, gravaram entrevistas com a vice-presidente do Instituto, Karina Belfort; a diretora Industrial Marcia Antunes; o pesquisador Marcelo Strauch e o veterinário Leonardo Meirelles.
Sobre a pesquisa - A pesquisa do soro anticovid-19 teve início em maio de 2020, na Fazenda Vital Brazil, em Cachoeiras de Macacu, quando cavalos foram inoculados com a proteína S recombinante do coronavírus, produzida na Coppe/UFRJ. Depois de sete semanas, o estudo revelou que os plasmas de quatro dos cinco animais apresentaram de 20 a 100 vezes mais anticorpos neutralizantes contra o novo vírus do que os plasmas de pessoas que tiveram a doença, tratamento também em estudo, chamado de “plasma de convalescente”.
O soro do Instituto Vital Brazil passou por testes in vitro, ou seja, em laboratório, que comprovaram que o medicamento bloqueou a ação do vírus. Após autorização do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa, o estudo encontra-se em fase final de delineamento de protocolos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a liberação de testes em humanos.
Sobre o Instituto - O Instituto Vital Brazil completou 100 anos em junho de 2019. É uma empresa de ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro ligado à Secretaria de Estado de Saúde. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros e um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos para o Ministério da Saúde.